Mídias sociais podem interferir e prejudicar o comportamento sexual

downloadA vivência da sexualidade na era virtual levanta inúmeras questões sobre até que ponto a internet e as mídias sociais interferem na saúde sexual das pessoas e provoca indagações sobre a ética e valores na era digital, tema desta última reportagem do Estado de Minas da série sobre transtornos da sexualidade. Ao atravessar fronteiras, pôr fim a barreiras culturais e garantir o anonimato, tanta exposição (permitida ou roubada) põe em xeque a possibilidade de aumento das perversões sexuais, desenvolvimento de doenças e até a interferência dessas redes sociais na relação médico-paciente.

Para o professor-adjunto do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Amaury Castilino, doutor em neuropsiquiatria e ciências do comportamento, o mundo virtual facilita determinadas formas de comunicação que podem concretizar algumas relações afetivas reais. Além disso, algumas pessoas tímidas e outras mais recatadas encontram na internet oportunidades de exposição de desejos que são partilhados por outros. Mas a dúvida é: esse aumento de exposição pessoal pode aumentar as perversões sexuais?. “Pensamentos ou desejos sexuais menos comuns podem ser compartilhados na internet, tornando-os aparentemente usuais para o indivíduo que eventualmente acreditava que estava sozinho naquela fantasia. Esse aspecto pode favorecer a expressão comportamental do desejo por meio de um afrouxamento dos freios morais.”

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