Me empresta um dinheiro aê, SINTE (RN)…!!!

Em nota, a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN, Fátima Cardoso, admitiu ter emprestado dinheiro a juros ao Sindicato.

No documento, Fátima Cardoso disse que o empréstimo foi feito para socorrer financeiramente o Sindicato.

“A carência de recursos econômicos era corriqueira. Isso era tão comum, que não lembro, no momento, quais foram as emergências que fizeram o Sindicato precisar de socorro financeiro”, destacou.

Um dos recibos apresentados à reportagem consta o valor de R$ 2.737,26.

Leia Nota:

Companheiros(as)

Talvez pelo momento de saúde delicada pelo qual estou passando, demorei a assimilar o golpe dessa calúnia lançada sobre mim. O que leva um grupo a descer tão baixo? Como explicar que pessoas que sempre respeitei como companheiros de luta de classe, se prestem a um papel tão mesquinho?

É triste ver que a prática política da direita contaminou pessoas da nossa própria classe. O sofrimento causado pela indignação e revolta se ampliaram no esforço de rememorar fatos de 24 anos atrás! Como, nesse estado emocional conseguir lembrar os detalhes de como se deu o socorro financeiro que fiz ao nosso Sindicato em um momento de crise? Por isso, precisei desse tempo para responder a essa brutalidade da qual estou sendo vítima.

Recorri ao apoio de amigos para ativar as lembranças. Lembro que aqueles foram anos de dificuldades para o Sinte-RN. A direção recorria a empréstimos para honrar contas mensais como salários dos funcionários e assessorias. Sofríamos ataques do governo que atrasava o repasse do desconto dos associados. A carência de recursos econômicos era corriqueira. Isso era tão comum, que não lembro, no momento, quais foram as emergências que fizeram o Sindicato precisar de socorro financeiro.

Sabemos que nem sempre quando precisamos de dinheiro conseguimos. Imagine isso para uma entidade sindical. Foi pelo compromisso que sempre tive com essa luta que ofereci a ajuda das minhas economias para socorrer as finanças do Sindicato em momentos de emergência. A direção aceitou de bom grado inclusive os juros que impediriam os prejuízos da inflação galopante da época.

Ficou decidido também documentar devidamente todo o processo para se resguardar justamente desse tipo de acusação. E assim foi feito. Por isso, o documento existe. Mas não foi apenas isso. O socorro financeiro fez parte da prestação de contas do Sindicato aprovada pelo Conselho Fiscal e posteriormente pela Assembleia da categoria.

Estou reunindo os documentos para desmontar de uma vez por toda essa calúnia. Mas enquanto isso vale perguntar:

1 – O cargo de Segundo Tesoureiro era ocupado à época por Fernando Soares, hoje na oposição e um dos que aparecem na foto do blog de direita me caluniando. Por que não fez nada na época?

2 – Por que só agora, às vésperas da eleição surge esse teatro distorcendo fatos ocorridos há 24 anos?

Por fim, quero agradecer imensamente às mensagens de solidariedade que tenho recebido. Elas me fortalecem e fazem ver que todos esses anos de dedicação aos trabalhadores e trabalhadoras em educação valeram e valem a pena.

Estou forte e decidida, agora mais do que nunca. Não liderei essa luta com tanto sacrifício e por tantos anos para sucumbir a uma calúnia desesperada de quem, prevendo a derrota iminente nas urnas, decide baixar o nível e jogar sujo.

Forte abraço e vamos dar a resposta a eles no dia 11 de junho!

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