Maior número de denúncias de poluição sonora em Natal está na zona Sul

Um levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), divulgado nesta sexta-feira (23), apontou que a zona Sul de Natal é a região administrativa com o maior número de denúncias de poluição sonora registradas na Ouvidoria do órgão. Os dados revelam que dos 478 casos protocolados, 153 se originam dos bairros pertencentes à região Sul. Em segundo lugar, aparece a zona Norte, com 129 denúncias, seguida da zona Leste com 101 e em último lugar está a zona Oeste com 96 denúncias.

O trabalho realizado pela Supervisão Geral de Fiscalização Ambiental também revela os dez bairros mais barulhentos da capital, ou seja, onde o número de casos de poluição sonora é maior. O bairro de Ponta Negra (zona Sul) desponta como o líder no número de denúncias com 47 casos, seguido pelo bairro do Alecrim (zona leste) com 32, e em terceira colocação está o bairro do Potengi (zona Norte) com 30.

Na listagem, também aparecem o bairro de Cidade da Esperança (zona leste) com 28 denúncias, Nossa Senhora da Apresentação (zona Norte) e Lagoa Nova (zona sul), ambos com 27 denúncias, Neópolis (zona sul) com 25, Pajuçara (zona Norte) e Capim Macio (zona Sul) ambos com 23 e Cidade Alta (zona Leste) com 21.

A maior parte das denúncias de poluição sonora tem como alvo estabelecimentos comerciais que fazem uso de música ao vivo, sem observar as adequações acústicas obrigatórias para os estabelecimentos comerciais de diversão noturna, explica o supervisor de Fiscalização Ambiental da Semurb, Gustavo Szilagyi.

“A adequação acústica visa mitigar os impactos da energia sonora emitida durante a apresentação cultural, e que, sem controle, termina por se propagar no ar de forma livre, incidindo sobre o cidadão que está em sua casa tentando relaxar, ver sua televisão, ler um livro ou mesmo dormir”, comenta. “Falta bom senso de muitos proprietários, sobretudo, quanto a uma melhor distribuição das caixas de som no ambiente e dimensionamento adequado da potência sonora das caixas”, acrescenta.

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