O Diário de Natal informou que, apesar de o senador José Agripino Maia (DEM) articular a união da base do governo Rosalba Ciarlini (DEM) em torno de uma só candidatura nas eleições deste ano em Natal, o deputado estadual Getúlio Rego (DEM), líder da base governista na Assembleia Legislativa, prevê o lançamento de múltiplas candidaturas no primeiro turno. Na avaliação do parlamentar, a união da base só será possível no segundo turno das eleições.
O fato de Hermano Morais ter votado contra Rosalba não será empecilho para receber apoio da base, segundo Rego. Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press “Pelas manifestações das pré-candidaturas, acredito que os partidos lançarão os nomes cogitados durante as convenções. É um direito legítimo. Temos hoje na base as pré-candidaturas do deputado federal Rogério Marinho (PSDB) e do deputado estadual Hermano Morais (PMDB). Quem for para o segundo turno receberá o apoio do grupo inteiro”, ponderou Rego.
Questionado sobre sua preferência para o primeiro turno das eleições, o deputado disse que vai seguir a orientação do partido. No entanto, admitiu que há uma tendência de apoio ao nome de Rogério Marinho. “Nãotenho participado das conversas. Mas, pelo que acompanho, existe uma sinalização para a candidatura de Rogério. Mas não houve definição”, frisou.
O líder do governo na AL enfatizou que o fato de Hermano Morais ter se posicionado contra a candidatura de Rosalba Ciarlini nas eleições de 2010 não impedirá o apoio do grupo ao peemedebista. “Hermano hoje faz parte da base. O fato de ele não ter votado em Rosalba não impede o grupo de apoiá-lo no segundo turno, caso ele passe e Rogério, não. Hoje, temos duas pré-candidaturas. Os dois são excelentes nomes”, afirmou.
Na avaliação de Getúlio, a divisão da base governista entre as candidaturas do tucano e do peemedebista não prejudicará o grupo no objetivo de conquistar a prefeitura de Natal. “Do outro lado, os partidos também estão divididos. As oposições possuem várias candidaturas. O PT tem Fernando Mineiro, o PDT tem Carlos Eduardo, o PSB tem Wilma de Faria. Eles estão mais divididos do que a gente”, avaliou.