O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, negou um pedido de revogação de prisão preventiva apresentado pela defesa do ex-deputado Eduardo Cunha. No entanto, ainda que tivesse ordem de soltura expedida pela Justiça da capital da República, o ex-parlamentar continuaria encarcerado, devido ao cumprimento de pena de 14 anos e 6 meses de reclusão após ser condenado, em segunda instância, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
O pedido apresentado pela defesa de Cunha à 10ª Vara Federal requeria a revogação da prisão preventiva decretada no âmbito de processo instaurado após a delação da JBS. Em gravações entregues ao Ministério Público Federal (MPF), o empresário Joesley Batista conversa com o presidente Michel Temer e sinaliza que estaria fazendo pagamentos a Eduardo Cunha, mesmo depois da prisão do ex-deputado, em troca de seu silêncio.