O senador José Maranhão (MDB) foi o entrevistado da última terça-feira no programa ´Ideia Livre´ da TV Itararé. A seguir retalhos de sua participação como pré-candidato a governador.
“Essa situação (descrédito dos políticos) faz a opinião pública valorizar as qualidades morais e éticas dos candidatos que se apresentam.
“Todos os partidos políticos brasileiros, especialmente os mais antigos, foram muito atingidos pela Lava Jato. Mas a gente tem que confiar no discernimento do povo da Paraíba, que conhecendo os homens públicos sabe quem merece e quem não merece o seu voto.
“A Lava Jato tirou uma tampa de uma fossa que era bonita por fora, mas que por dentro era podre. Essa é que é a realidade.
“Temos que dar aos paraibanos o maior número de oportunidades possíveis, seguindo até um adágio popular: ´quanto mais cabras, mais cabritos´. Quanto mais candidatos nós tivermos submetidos ao juízo do povo, maior a possibilidade de escolher um bom candidato.
“Não me interessa atacar ninguém, o que me interessa é discutir a Paraíba – a sua economia, a sua vida social, a melhoria para o seu povo.
“Duas coisas são fatais para o insucesso das administrações públicas: a falta de caráter, de responsabilidade e de honestidade de um lado; e do outro a incompetência. Tudo isso junto é o pior cupim a corroer a máquina estatal e tirar do povo a oportunidade de um governo que realmente lhe seja útil.
(chegou a oferecer a Romero Rodrigues a vaga de candidato a governador pelo MDB?) “Cheguei sim.
“Ter ou não ter apoio é uma coisa que vai funcionar pouco nessa eleição.
“O certo é que Michel Temer não tem nenhum apoio popular. Agora, eu não acredito que Temer pretenda sair pelos estados pedindo votos para os candidatos do partido. Isso é o que eu penso.
“A coligação com o PSC está na reta final (…) O PR nós estamos absolutamente entendidos, com alguns pequenos detalhes a serem resolvidos (…) O PDT nós estamos conversando.
“As eleições proporcionais, sinceramente, são o grande entrave para as coligações”.