Jornalistas batem-boca com entrevistado que cobrou equiparação do Hamas ao terrorismo: ‘Não vai gritar aqui’

Jornalistas do programa ICL Notícias tiveram um bate-boca com Marcos Susskind, brasileiro que mora em Israel, nesta segunda-feira, 9, e tem informações sobre o dia a dia, depois dos ataques do Hamas.

O desentendimento começou após Sussking criticar a cobertura da imprensa sobre os ataques do grupo terrorista.

“A palavra terrorista não apareceu nenhuma vez, e isso me surpreendeu”, afirmou Sussking, a respeito dos comentários que os entrevistadores faziam pouco antes de ele entrar no ar, ao vivo.

“Hezbollah e Hamas são considerados terroristas por vários países, por não respeitarem nenhuma lei de guerra.”

Sussking criticou ainda o suposto genocídio realizado por israelenses, contra palestinos, citado no ICL Notícias, durante a entrevista, sobre Hamas e Israel.

“Sou neto de pessoas assassinadas por nazistas, na Segunda Guerra Mundial”, contou. “Não conheci os meus avós, infelizmente. Meu pai tinha sete irmãos, eu não os conheci, porque foram assassinados. O povo judeu, antes da Segunda Guerra Mundial, tinha 18 milhões de pessoas. Passados 78 anos, nós ainda somos 15 milhões. Até hoje, não conseguimos recuperar o número de judeus que existiam no mundo em 1939. Isso é genocídio. O povo palestino saiu de Israel com 750 mil pessoas. Hoje, são pouco mais de quatro milhões. Que genocídio é esse?”

A partir desse momento, um dos comentaristas do estúdio diz que Sussking, visivelmente alterado, “não vai ganhar no grito”. Após trocas de farpas, a apresentadora anuncia o encerramento da entrevista.

Revista Oeste

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