Os servidores públicos federais ganharam uma batalha, mas não a guerra. A análise de um integrante do governo confirma o que já se fala nos bastidores da Esplanada dos Ministérios. A equipe econômica vai propor novamente o adiamento dos reajustes dos servidores públicos federais em 2019 e as restrições na contratação de pessoal.
Com o fim do processo eleitoral, o Palácio do Planalto acredita que as medidas passarão sem grandes resistências quando o Congresso for aprovar o orçamento no final do ano.
O congelamento dos salários representa, segundo as contas dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, economia de R$ 17 bilhões, caso os militares sejam incluídos. O governo entende que sem essa medida, ficará complicado administrar as contas públicas. Opinião reforçada por especialistas no assunto.
Nessa quarta (11/7), os servidores conseguiram derrubar a proposta que congelava salários, novos concursos e benefícios da categoria em 2019. A ideia havia sido apresentada pelo relatório prévio do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019.