Após a aprovação do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados com maioria para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a articulação política do presidente petista atuará para que o texto que vai substituir o teto de gastos tenha celeridade no Senado, evitando que a Casa faça mudanças substanciais.
Para economizar tempo, aliados do chefe da nação prospectam o mesmo rito regimental que teve na câmara Federal: em regime de urgência, sem passar por comissões temáticas, votação direto ao plenário. Na Câmara Federal a apreciação da urgência teve 367 votos a favor e 102 contrários.
Além disso, segundo a Folha de S.Paulo, o objetivo de governistas é trabalhar para que o texto não volte para análise da Câmara, para que a regra entre logo em vigor. Eles também não querem correr o risco de que haja novas modificações.
O Palácio do Planalto conta com o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para acelerar a análise da proposta. Ele prevê que o texto seja aprovado em junho pelos senadores.
Nesta quinta-feira (25) já haverá reunião de líderes, às 9h para debater a possibilidade, segundo Pacheco.
O texto vai substituir o atual teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas à inflação e que ainda está em vigor, embora tenha sido driblado nos últimos anos.