Governo pode cortar encargo para dar desconto na conta de luz

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta sexta-feira (28) que o “próprio sistema” elétrico será capaz financiar a redução média de 20% sobre as tarifas dos consumidores no próximo ano.

Segundo ele, apesar de algumas empresas não terem assinado a prorrogação das concessões, o governo ainda pode reduzir encargos, como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), além de antecipar o recebimento pela obra de Itaipu, que rende R$ 4 bilhões ao ano para fazer frente à diferença.

Apenas com a participação das empresas, a garantia de desconto na fatura dos usuários caiu para 16,7%, demandando que o governo encontre outra forma de financiar essa redução.

Parte da verba de Itaipu, de toda forma, R$ 3,3 bilhões ao ano, já seria usada pelo governo para conseguir alcançar a meta de 20%.

Para o secretário, a conta mudou com a desistência de algumas empresas do setor, como a Cemig e a Chesf. Significa que o fundo que pagará as indenizações, que já conta com cerca de R$ 25 bilhões, segundo o secretário, não será completamente utilizado. Além disso, os pagamentos que forem feitos poderão ser parcelados.

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