O Presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk — dono das empresas SpaceX, Tesla e Starlink — anunciaram, ontem, em São Paulo (SP), o lançamento de um programa de internet via satélite que pretende conectar 19 mil escolas em áreas rurais e promover um monitoramento ambiental “mais tecnológico” na Amazônia (AM). Não foram divulgados, porém, detalhes do acordo.
Bolsonaro buscou no empresário sul-africano um aliado para refutar pressões sobre sua gestão da Amazônia. Ele é muito criticado, no Brasil e no exterior, por sua política ambiental e os números recordes de desmatamento e incêndios na maior floresta tropical do planeta. O chefe do Executivo disse contar com Musk para “mostrar a verdade para o mundo sobre a região tão cobiçada por outros países”.
“Nós vamos mostrar que a Amazônia é preservada. Lógico que existem os nichos de exploração, de queimada e desmatamento irregular, mas a chegada dos satélites vai nos ajudar a preservar. Agora, precisamos, também, desenvolver aquela região, que é riquíssima em biodiversidade e em riquezas minerais”, enfatizou Bolsonaro, reclamando de “quanto malefício causam para nós aqueles que difundem mentiras sobre essa região”.