Governo decide ‘não cutucar rua com vara curta’

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Nas palavras de um ministro que integra o grupo de coordenação da gestão Dilma Rousseff, o governo decidiu “não cutucar a rua com vara curta.” Embora os protestos deste domingo tenham sido numericamente inferiores aos de 15 de março, o Planalto não vai soltar fogos em público. Ao contrário. Nos próximos dias, por orientação da presidente, as autoridades que falam em nome do governo utilizarão um timbre “respeitoso e humilde”.

Dilma acompanha as manifestações desde o Palácio da Alvorada. Ela chegou no meio da madrugada do Panamá, onde participara da Cúpula das Américas. Conversou com pelo menos dois ministros: Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça). O governo baseia suas análises em duas variáveis.

Numa, Dilma e seus conselheiros celebram privadamente o fato de menos gente ter descido ao meio-fio. Noutra, eles reconhecem que isso não aconteceu por falta de material. “O Datafolha indica que temos muito o que trabalhar para reduzir o grau de insatisfação com o nosso governo”, disse o ministro que conversou com o blog de Josias de Souza. “Isso envolve um grande esforço. Mas os resultados vão aparecer.”

Uma resposta

  1. Acabou o 3º turno, da forma mais melancólica: fracassado. Agora vão sentir no bolso os efeitos da terceirização, que foi aprovadas pelos deputados que os “indignados” votaram. Vão trabalhar 3 horas a mais, pra ganhar 40% a menos, e ainda vão ter de renunciar aos direitos como férias, horas extras e licença-maternidade, sob pena de serem demitidos. Que beleza de congresso os “indignados” elegeram.

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