General pró-intervenção decide pendurar a farda

Crítico de Michel Temer e partidário da intervenção militar como remédio contra o “caos” ou a impunidade de corruptos, o general Antonio Hamilton Mourão vai pendurar a farda. Ele passaria para a reserva apenas no final de março de 2018. Mas avisou ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que decidiu adiantar o relógio. Formalizará o pedido de desligamento nos próximos dias. A informação foi repassada ao ministro Raul Jungmann (Defesa), que avisou ao presidente da República. Auxiliares de Temer suspeitam que o general tenha pretensões políticas.

Mourão tomou o rumo da saída de emergência após ser comunicado por Villas Bôas sobre seu desligamento do posto de secretário de Economia e Finanças do Exército. Foi uma resposta à palestra ministrada pelo general na quinta-feira. Nela, Mourão declarou que Temer se segura no cargo graças ao “balcão de negócios” . Também afirmou, pela segunda vez em menos de três meses, que a hipótese de intervenção militar não é carta fora do baralho..

2 respostas

  1. O presidente da república pela lei é o chefe das AAFF, mas quando comete erros essa chefia ao meu entende acaba, nesse caso ele comete erros e mais erros e fica por isso mesmo, os políticos estão fazendo tudo para limitar o poder do judiciário, tá tudo errado, pra que servem as AAFF é pra cumprir o seu dever de salvaguardar o povo brasileiro e não ao erro de quem tá errado, seja ele quem for, não é por que seja presidente, agora ficar humilhando as AAFF e ficar por isso mesmo, as Forças Armadas tem que desempenhar seu papel, não baixar a cabeça pra ninguém.

  2. Ele quer ser vice de Bolsonaro, que não quer nem ouvir falar do assunto. Mas por que Bolsonaro não quer Mourão de vice, afinal?
    Por que sabe que defensor de golpe como vice é um perigo.

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