Frutcoop iniciará atividades da unidade de beneficiamento

Já está quase tudo pronto para os membros da Cooperativa de Desenvolvimento Rural Sustentável dos Produtores de Frutas do RN (Frutcoop), no município seridoense de São Vicente, darem início ao funcionamento da unidade de beneficiamento de frutas em sede própria.

A obra foi executada com recurso de mais de R$ 580 mil, repassados pelo Governo do Estado, por meio do Projeto Governo Cidadão, a partir do empréstimo com o Banco Mundial. A contrapartida da cooperativa, que consistia na edificação da subestação de energia, na ligação da rede hidráulica à da concessionária e na transferência e instalação dos equipamentos locados já foi finalizada. A nova unidade ainda vai receber alguns ajustes em sua construção, que serão promovidos com a utilização de restos (rendimentos).

“Todas as nossas máquinas e equipamentos estão devidamente instalados, faltando somente a ligação interna dos motores que será finalizada ainda nesta semana. Em toda a estrutura, contamos com laboratório e sala técnica, escritório, almoxarifado de embalagens, ingredientes e de materiais de limpeza, área de desinfecção, vestiário, banheiros, tudo dentro dos padrões estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Com a concretização deste sonho que vai mudar a vida dos quase 70 cooperados e de outras centenas de agricultores familiares, pretendemos ainda acessar um mercado maior, a partir do aumento de nossa produção”, contou Francisco Canindé da Costa, presidente da cooperativa, destacando que a proximidade da safra que já será beneficiada na nova mini-indústria, contando com a capacidade de produção de 200 Toneladas de Caju – em sumo ou em polpa – e de 100 Toneladas de polpa de maracujá, acerola, graviola, manga e cajá por semana.

Até que passem a funcionar, a Frutcoop tem como principal atividade a produção de pedúnculo de caju (retirada a castanha), processado por uma empresa privada em regime de terceirização e vendido para indústrias de sucos e refrigerantes e no mercado nordestino de polpa de frutas. Segundo o presidente Canindé, além das capacitações que frequentemente os membros recebem, a avaliação pela qual o subprojeto passou em outubro passado – durante a Missão do Banco Mundial –, quando recebeu a consultoria de economia do especialista Boris Sterk, da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vai ser imprescindível para o bom desenvolvimento do empreendimento.

“A gente acredita que toda qualificação é muito importante, tanto que sempre que podemos, participamos – desde melhoramento genético até às novas técnicas de manuseio das culturas. Além disso, mais do que nunca, estamos levando em conta todo o aprendizado que tivemos com a avaliação pela qual passamos no ano passado, durante a Missão do Banco Mundial. De forma que não apenas os processos sejam iniciados, mas que eles se mantenham, com sustentabilidade e crescimento econômico. Lembrando que, na medida em que há essa manutenção, os cooperados envolvem as famílias, as mulheres e os jovens, sendo também uma ferramenta de melhorias no aspecto social”, finalizou Canindé.

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