Fachin leva pedidos de liberdade de Joesley e Saud para plenário do STF

O ministro Edson Fachin liberou para julgamento no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) os recursos de Joesley Batista, dono da JBS, e Ricardo Saud, executivo do grupo, presos desde setembro deste ano. O mais comum é levar pedidos de liberdade como esses para a Segunda Turma do STF, composta por cinco ministros, e não para o plenário, do qual fazem parte todos os 11 integrantes da corte. Ainda não há data marcada para o julgamento.

As decisões mais recentes da Segunda Turma têm sido favoráveis aos investigados da Operação Lava-Jato e seus desdobramentos, caso de Joesley e Saud. Os ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli adotam postura mais favorável a eles, enquanto Fachin e Celso Mello costumam ser mais duros.

No caso específico de Joesley e Saud, o ministro Gilmar Mendes já fez várias declarações públicas criticando a forma como as negociações de suas delações premiadas ocorreram. As declarações e provas apresentadas pelos delatores da JBS serviram de base para investigações envolvendo, entre outros, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

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