Fábricas de Serra Negra do Norte param e deixam 600 pessoas sem trabalho

Cerca de doze fábricas de bonés de Serra Negra do Norte, que empregam aproximadamente 600 funcionários, estão com suas atividades paralisadas.

O motivo foi uma denúncia feita pelo Ministério Público, que tem como titular o promotor Diogo Maia Cantídio, sobre a provável ocorrência de trabalho infantil na bonelaria pertencente ao empresário Tarcísio Enéas – esposa da vice-prefeita do município, Geilza Almeida.

Por recomendação do MP a fábrica está fechada desde a última quarta-feira (20). Em protesto ao fato, outras empresas do segmento boneleiro paralisaram solidariamente suas atividades.

As informações colhidas pelo representante ministerial não atestaram o trabalho infantil, mas sim peças possivelmente falsificadas de marcas conhecidas. O que caracterizaria crime de pirataria.

Tarcísio e Geilza foram intimados pela Polícia Militar a prestar esclarecimentos na 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, em Caicó. Mas o casal se recusou a entrar na viatura e veio no próprio carro. Foram ouvidos e, em seguida, liberados para retornar a Serra Negra do Norte, onde a fábrica continua fechada.

Foto: Ilustrativa

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