Em nosso comentário hoje (24) no Grande Jornal de RuralCaicó abordei a reunião realizada ontem com representantes da classe artísticas, prefeitura, governo do estado e entidades representativas da cidade de Caicó para discutir a gestão do Centro Cultural Adjuto Dias. Embora seja o diretor do teatro, não fui convidado para este debate.
Para ser mais exato, recebi um telefonema já por volta das 13 horas da assessoria da secretária extraordinária de Cultura, Isaura Rosado, solicitando as chaves do Centro Cultural. De pronto respondi que essa questão só poderia ser resolvida com a empresa responsável pela reforma, já que ainda não houve a reinauguração oficial. E que não tinha as chaves.
CONVITE
Modéstia à parte, fizemos um grande trabalho na nossa primeira gestão, dito pelos próprios artistas, e, por isso, houve um segundo convite no início do governo de Rosalba Ciarlini. Eu não fui atrás de cargo porque não faço da minha profissão um ofício de ganhar dinheiro. Faço jornalismo. Não me vendo e nem troco minha profissão de jornalista por cargo ou favores.
EXONERAÇÃO
Podem me perguntar: E por que você não pede exoneração do cargo? Não! Isso ficou para os covardes sem capacidade de gerenciar cultura. E eu tenho capacidade de gerenciar, de fazer ao trabalho que me propus a fazer no teatro. Se pensarem que vão me calar, não vão! Minha profissão não está à venda e vou criticar o governo quando for necessário. A crítica é sempre construtiva. Quanto ao futuro do Centro Cultural, prefiro aguardar como se comportará a sua gestão antes de tomar qualquer decisão.