Estudo mostra que é possível a manutenção dos balneários no açude Itans em Caicó

reuniao balnearios

A assessoria jurídica dos balneários interditados às margens do açude Itans, em Caicó, reuniu a representação dessas entidades e a imprensa local para apresentar o resultado de um estudo de impacto ambiental e qualidade ecológica da água naquele reservatório. O evento foi realizado no auditório da 10ª Dired, ontem (05), e o trabalho foi conduzido pelo professor doutor Renato Rocha, que é biólogo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

“Ambientalmente esses balneários não colaboram para a poluição encontrada hoje no açude. Essa poluição natural é chamada de eutrofização. Isso acontece quando as águas de um açude começam a se concentrar e as cianobactérias começam a se proliferar”, explicou o professor Renato. Esses organismos podem produzir gosto e odor desagradável na água e desequilibrar os ecossistemas aquáticos.  “Com relação o índice de poluição dos clubes, o Ibama e o Idema têm modelos que os clubes podem seguir para funcionar ambientalmente corretos”, continuou.

João Braz de Araújo deixou claro que os clubes não se negam a fazer essas adequações. “E do ponto de vista jurídico, o último ato que nós fizemos foi entregar à Procuradoria da República, em Caicó, um documento que dizia que os clubes estariam prontos para solucionar o problema. Inclusive, juntamos o estudo ecológico da água e a avaliação de impacto ambiental, para que a procuradora pudesse analisar que é possível a adequação e a manutenção dos clubes no açude Itans”, destacou o advogado.

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