Estudo aponta que moradores de metrópoles estão mais sujeitos a transtornos psiquiátricos

Pesquisadores se reuniram recentemente na capital paulista para discutir os efeitos da urbanização na cabeça. Destacou-se a participação da psiquiatra Laura Helena Andrade, do Hospital das Clínicas paulistano. Ela conduziu um levantamento com cerca de 5 mil moradores da região metropolitana de São Paulo, apontando que eles estão mais sujeitos a transtornos psiquiátricos em comparação com emigrantes recém-chegados ou habitantes de zonas rurais. “Indivíduos isolados socialmente correm um risco ainda maior de desenvolver esses problemas”, observa. Ou seja, vale criar laços afetivos fortes para se proteger dos males das grandes cidades.

Os paulistanos preocupam.Entenda por quê:

30% apresentam algum desajuste mental
11% sofrem com distúrbios de humor
11,7% possuem duas desordens
4,3% não controlam seus impulsos
10% desenvolvem problemas graves
19,9% têm transtornos de ansiedade

E no Rio de Janeiro?

Embora não haja um trabalho igual ao de Laura voltado para a Cidade Maravilhosa, o Vita Check-Up Center avaliou executivos cariocas e constatou que 42,6% dos homens e 54,6% das mulheres desse grupo padecem com níveis excessivos de estresse, fator de risco para complicações na massa cinzenta.

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