Estratégia de Garibaldi para a Previdência

Por Aluisio Lacerda

A estratégia do ministro Garibaldi Alves Filho ao divulgar, mensalmente, o desempenho da arrecadação líquida do regime geral de previdência social, aos poucos vai mostrando à sociedade que o histórico rombo nas contas do INSS é um mito, ou tecnicamente uma história mal contada. A previdência urbana sempre foi superavitária (R$ 13,1 bilhões em junho). O déficit, também histórico, fica na conta da previdência rural (R$ 54,5 bilhões no mesmo período), um passivo que deveria ser assumido pelo Tesouro Nacional e nunca pelo Ministério da Previdência.

Outro dado que merece o devido destaque é o crescimento da arrecadação líquida, 9,3% no semestre encerrado em junho deste ano, contra 3,8% do pagamento de benefícios, também no mesmo período. Registre-se ainda a colaboração da Justiça Federal. Seus mutirões estão fechando enormes ralos por onde passavam indevidas concessões de benefícios previdenciários. S

ão dados inquestionáveis e boa munição para auxiliar o Congresso Nacional ao enfrentar as próximas batalhas de uma nova reforma da previdência. A próxima meta do ministro Garibaldi Filho ainda depende do aval da Presidência da República. Que cada área beneficiada com o tratamento contributivo privilegiado contabilize o custo imposto à previdência.

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