Agricultores do semiárido ainda esperam colheita

A Tribuna do Norte também destaca a história do senhor Francisco Serafim Dias, 73 anos, já é aposentado como agricultor, mas continua na labuta diária do campo. “Nasci dentro da agricultura, só vou parar de trabalhar quando morrer”, disse ele, que reside na área urbana de Santo Antonio e arrenda glebas de terra a um latifundiário daquele município da região Agreste para complementar a renda advinda do plantio de “fava moitada”.

Francisco Serafim disse que, no ano passado, colheu umas três sacas de fava. Este ano, plantou quatro mil covas de grãos, mas perdeu tudo. Mesmo assim, ele ainda confia que até o fim de maio caia uma chuvinha e assim possa plantar e colher alguma coisa para o São João.

João Queiroz é agricultor. Chegou a plantar quatro quilos de feijão e milho nas primeiras chuvas que cairam no sítio Malhada Vermelha, mas não houve colheita. “Se chover no fim do mês vou plantar dois quilos de feição e dentro de dois meses colho alguma coisa”, confia ele.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Cerro Corá, João Alexandre, disse que na Serra de Santana “só 5% dos agricultores estão tendo alguma renda com a mandioca”, cuja escassez elevou para R$ 6,00, o quilo de farinha.

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