Escândalos de corrupção durante seu governo atrapalham nomeação de Wilma

A disputa instaurada no PSB do Rio Grande do Norte pode inviabilizar a indicação da legenda para um  dos nomes – no caso Wilma de Faria ou Iberê Ferreira – serem indicados para o comando da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Após o anúncio do deputado estadual Ezequiel Ferreira (PTB), no twitter, dando conta da confirmação do nome do ex-governador, houve uma forte reação por parte da presidente estadual da legenda, Wilma de Faria, contrária à indicação. Com a interferência da ex-governadora o partido teria dado um passo atrás na intenção de indicar Iberê. A intenção da cúpula nacional do PSB é acomodar os dois ex-governadores, no entanto, a Sudene pode ser carta fora do baralho, em face da polêmica gerada. O anúncio deve ser feito durante o Fórum dos Governadores do Nordeste, em Aracaju/SE, na segunda-feira (21).

Conta a favor de Wilma a maior viabilidade eleitoral e o fato de ser detentora de uma liderança mais substancial no partido em âmbito potiguar. Iberê tem a vantagem de não responder a processos na justiça ao passo que a ex-governadora é vitrine em diversos escândalos de corrupção, como é o caso do Foliaduto e da Operação Higia – ambos ocorridos durante sua administração e que contaram, segundo o Ministério Público, com a chefia de familiares, o irmão Carlos Faria (no Foliaduto) e o filho Lauro Maia. A cúpula do PSB teme que a nomeação de Wilma de Faria atice sobretudo a imprensa nacional acerca do envolvimento da ex-gestora em escândalos de corrupção. Essas questões estariam inclusive gerando insatisfações dentro do partido no RN, uma vez que Iberê estaria sendo recomendando a se aproximar mais do comando da legenda.
Tribuna do Norte

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