Numa aparição inusitada, com o craque argentino Diego Maradona a tiracolo, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez produziu sua penúltima pantomima.
Acusado pela Colômbia de acoitar em solo venezuelano 1.500 guerrilheiros das Farc, Chávez anunciou o rompimento de relações com o vizinho.
O bom senso recomendava que Chávez refutasse as “provas” de que o governo colombiano de Alvaro Uribe afirma dispor.
Ao recorrer ao destempero, o companheiro bolivariano como que reforçou a suspeita de que não tem como refutar a proteção à guerrilha.
Se Chávez brincasse de corda apenas com o próprio pescoço, vá lá. Mas, como de hábito, ele enrolou a corda na carganta do povo venezuelano.
Disse que seus patrícios são “capazes de morrer defendendo nossa verdade e a dignidade deste país”.
Triste, muito triste, tristíssimo. Melancólico também o papel de Maradona. De gênio do futebol, tornou-se adereço de piada.
Do blog do Josias de Souza