Dexametasona acelera a recuperação de pacientes em casos graves de Covid-19, diz estudo brasileiro

Um estudo brasileiro revela que o medicamento dexametasona acelera a recuperação de pacientes em casos graves de contaminação pelo coronavírus. A descoberta é do grupo Coalizão Covid-19 Brasil, que reúne pesquisadores de todo o país.

Os especialistas constataram que, quando tratados com a substância, os pacientes com síndrome respiratória avançada passaram até sete dias fora dos respiradores.  Já os infectados que não utilizaram o remédio conseguiram ficar apenas quatro dias sem ventilação.

Para Bruno Tomasini, pesquisador do Hospital Sírio-Libanês e membro do grupo de estudo, os resultados são promissores e se devem aos avanços da comunidade científica nos últimos meses.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o especialista explicou que o efeito positivo da dexametasona teve comprovação apenas nos casos avançados da doença e reiterou que em quadros leves o medicamento pode, inclusive, fazer mal ao paciente.

A Organização Mundial da Saúde também revisou o uso de outros dois corticoides no tratamento do coronavírus: a hidrocortisona e a metilprednisolona. A OMS concluiu que as duas substâncias são capazes de reduzir a mortalidade pela Covid-19.

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