Deputado federal Mendes Ribeiro substituirá Wagner Rossi no Ministério da Agricultura com aval de Henrique Alves

O presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou no início da madrugada desta quinta (18) que a presidente Dilma Rousseff aceitou a indicação do deputado federal Mendes Ribeiro (PMDB-RS), atual líder do governo no Congresso, para ministro da Agricultura no lugar do também peemedebista Wagner Rossi, que pediu demissão nesta quarta (17).

Segundo Raupp, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) comunicou a decisão a um grupo de líderanças do partido que se reuniu na noite de quarta, após o anúncio da demissão de Rossi, para discutir o nome do substituto a ser oferecido à presidente. Ele disse que Mendes Ribeiro será oficialmente anunciado como ministro nesta quinta e tomará posse na segunda (22) ou na terça (23).

Raupp participou da reunião, no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente. Também estavam presentes ao encontro o líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN) e o próprio Mendes Ribeiro.

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Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou em sua página no Twitter na madrugada desta quinta-feira (18) que a presidente Dilma Rousseff aprovou a indicação do deputado e líder do governo no Congresso, Mendes Ribeiro (RS), para substituir o ministro Wagner Rossi na Agricultura.

2 respostas

  1. EITA BRASIL DE POLITICOS CORRUPTOS…ROUBA, SAI E NÃO DAR EM NADA, DEPOIS ENTRA OUTRO E A COISA CONTINUA DO MESMO MJEITO, QUANDO HENRIQUE ALVES TÁ DE CIMA NO GOVERNO, É PORQUE TEM SAFADEZA DEMAIS…..

  2. A carta de demissão que Wagner Rossi entregou a Dilma Rousseff contém um trecho enigmático.

    No último parágrafo, o agora ex-ministro da Agricultura anotou: “Sei de onde partiu a campanha contra mim…”

    “…Só um político brasileiro tem capacidade de pautar ‘Veja’ e ‘Folha’ e de acumular tantas maldades…”

    “…Fazendo com que reiterem e requentem mentiras e matérias que não se sustentam por tantos dias. Mas minha família é meu limite. Aos amigos tudo, menos a honra”.

    Em diálogos privados que manteve com assessores e integrantes da cúpula do PMDB, Rossi mencionou o nome que preferiu sonegar na carta.

    O “político” que o ex-ministro julga estar por trás das denúncias que o levaram a pedir demissão é o ex-presidenciável tucano José Serra.

    Na teoria conspiratória que construiu como lenitivo para o cipoal de notícias acerbas que o alvejaram, Rossi sustenta que Serra “manda” nas redações de ‘Veja’ e ‘Folha’.

    Na cabeça do afilhado político do vice-presidente Michel Temer, a pseudoconspiração teria propósitos políticos.

    Rossi acredita –ou diz acreditar— que o objetivo de Serra seria enfraquecer o PMDB de São Paulo, presidido pelo filho e deputado estadual Baleia Rossi.

    Na cabeça de Rossi, Serra será o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo em 2012. E enxergaria no PMDB, que empina a candidatura de Gabriel Chalita, uma ameaça.

    Os fatos conspiram contra a conspiração criada por Rossi. Para tomá-lo a sério, seria necessário supor que Serra dispõe de poderes insuspeitados, quase divinos.

    Antes de “pautar Veja e Folha”, o grão-tucano precisaria lobotomizar dois dos principais acusadores de Rossi: Oscar Jucá Neto e Israel Leonardo Batista.

    Jucá Neto deixou a Conab atirando para o alto: “Ali só tem bandido”, disse o irmão do líder governista Romero Jucá, num inusitado surto pró-Serra.

    O lobista Júlio Fróes dispunha de sala no ministério, ajeitava licitações e distribuía dinheiro a servidores, completou o serviço Israel, ex-chefe das licitações da Agricultura.

    Rossi se absteve de mencionar. Mas os tentáculos de Serra decerto alcançam a redação do ‘Correio Braziliense’.

    Dali partiu a notícia de que Rossi voara nas asas do jatinho de uma agro-empresa de sua cidade, Ribeirão Preto. Uma firma com interesses milionários na Agricultura.

    Levando-se o delírio às últimas consequências, Serra talvez tenha sugerido aos donos da empresa que oferecessem o jatinho a Rossi.

    Pior: o inimigo tucano pode ter infiltrado um serviçal na casa de R$ 9 milhões sob cujo teto o ministro se abriga em Ribeirão.

    À sorrelfa, o espião de Serra teria adicionado substância alucinógena na água de Rossi. Fora de si, o pobre embarcou “três ou quatro vezes” no famigerado jatinho.

    Bem verdade que a candidatura do deputado Chalita, temida pelo hipotético rival tucano, não é um portento municipal. Por ora, está mais para piaba do que para baleia.

    A despeito das evidências em contrário, convém não descartar a teoria de Rossi. O melhor a fazer é mesmo acreditar que na conspiração de Serra.

    Do contrário, alguém poderia ser induzido a supor que um punhado de notícias “falsas” fiz de um político de biografia impecável um ex-ministro indigno.

    Não, não. O país não suportaria. Conspiração, claro. Só pode ter sido uma conspiração.

    – O blog no twitter.

    Escrito por Josias de Souza às 05h10

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