Depois das broncas da presidenta, Garibaldi se especializou em planilhas e números

Deu na Isto É:

Todo ministro que assume uma vaga na Esplanada passa por uma espécie de sabatina desde a primeira reunião com a presença da presidenta Dilma Rousseff. Os auxiliares sabem: a chefe é durona e não gosta de papo-furado. Para ter certeza de que os ministros estão se dedicando à gestão das pastas, Dilma costuma submeter seus escolhidos a testes, como se aplicasse uma prova escolar.

É o caso principalmente do ministro da Previdência, Garibaldi Alves. Depois de ser alvo de uma série de esculachos públicos, ele iniciou um supletivo para conseguir gabaritar as provas da presidenta. “Presidenta, eu quero apresentar uma ideia para um novo projeto”, tentava o ministro. “De onde você vai tirar o dinheiro?”, devolvia Dilma. “Podemos resolver o problema com uma estratégia alternativa”, arriscava Garibaldi, para logo ser rebatido pela presidenta: “Não vamos brincar à beira do precipício.” Diante de um muro intransponível para argumentos políticos, o ministro da Previdência reparou que os amantes das planilhas de Excel “apanhavam” menos. Convocou, então, um corpo técnico para auxiliá-lo nos estudos. Dedicou de 12 a 15 horas por dia para destrinchar gráficos.

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