O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tem intensificado suas agendas externas nos estados, de olho na indicação do PT para a disputa do governo do estado de São Paulo, em 2014. Para isso, vale até dar – literalmente – o próprio sangue. Padilha tem tido uma agenda extensa de lançamento da Mobilização Nacional de Prevenção e Testagem para Sífilis, HIV e Hepatites B e C, campanha contra as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
O empenho de Padilha não é sem motivo. Vincular-se a uma iniciativa louvável no combate à Aids – área em que o Brasil é referência mundial – pode colar no ministro a imagem de competência que seria essencial para superar o prefeito de Santo André, Luiz Marinho, e os colegas de ministério Aluízio Mercadante (Educação) e Marta Suplicy (Cultura) na preferência de Lula. Depois de eleger o “poste” Fernando Haddad prefeito de São Paulo, o ex-presidente deve dar a palavra final também sobre a disputa estadual.