Eduardo Cunha ocultou dinheiro no exterior durante todo o tempo em que ocupou cargos públicos, afirmou o Ministério Público Federal nas alegações finais de um dos processos da Lava Jato contra o ex-deputado.
A ação penal em questão, informa o Valor, é a que Cunha é acusado de receber US$ 1,5 milhão em propinas pela venda de blocos de exploração da Petrobras na África.
Segundo os procuradores, o ex-presidente da Câmara deixou de declarar quantias acima de US 100 mil desde a década de 1990, portanto, quando foi executivo da Cedae (estatal de saneamento do Rio) e da Telerj (estatal de telefonia, também fluminense.
O Antagonista