Críticos pedem mudanças em votação eletrônica; TSE defende modelo atual

Quão à prova de fraude é a urna eletrônica brasileira?

Em março, durante um teste público promovido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma equipe da UnB (Universidade de Brasília) descobriu uma brecha de segurança.

Liderado pelo professor Diego Aranha, o grupo foi capaz de desembaralhar a ordem dos votos registrados na urna. No entanto, o sigilo do voto não foi comprometido porque os especialistas da UnB não conseguiram desvendar a ordem dos eleitores.

“Dada a severa limitação de tempo, não tivemos tempo hábil para executar o plano de testes que analisava a dificuldade de violar a integridade dos resultados de uma eleição simulada”, afirmou Aranha.

Apesar de ter sido corrigida nas urnas que serão usadas nas eleições municipais deste ano, segundo o TSE, a falha dá fôlego a críticos do modelo atual, como o engenheiro Amílcar Brunazo Filho, supervisor do Fórum do Voto Eletrônico, entidade de “eleitores brasileiros que querem saber até onde se pode confiar no sistema eletrônico de votação oferecido pelo TSE”.

Uma das recomendações do fórum é a implantação do voto impresso, que seria conferido pelo eleitor e depositado numa urna “para permitir a auditoria independente da apuração”.

 

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