Crise na Câmara acelera disputa pelo Conselho de Ética

A expectativa de que o ano de 2015 comece com uma crise na Câmara devido ao possível envolvimento de dezenas de deputados no escândalo da Petrobras acelerou a disputa, nos bastidores, pelo comando do Conselho de Ética. Ali são julgados os deputados acusados de quebra de decoro parlamentar. Segundo O Globo, a decisão final é do plenário, mas, como essa votação agora é aberta, o peso de um parecer do conselho pela cassação deve ser cada vez maior para direcionar o futuro dos investigados. Uma amostra será dada na votação desta semana em plenário sobre o caso de André Vargas (sem partido), que mantinha uma ligação próxima com o doleiro Alberto Youssef, segundo a Polícia Federal.

O atual presidente do colegiado, Ricardo Izar Filho (PSD-SP), já anuncia sua candidatura à reeleição. Está ciente, no entanto, das dificuldades que terá pelo caminho. Seu partido é da base do governo, ocupa ministério e deve continuar na Esplanada. Em 2013, sua legenda se recusou a indicá-lo. Izar Filho só chegou ao colegiado graças ao PSDB, que o indicou. Ele afirma que não aceitará continuar no cargo se a missão for de engavetar processos.

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