CPI da Petrobras segue sem avanços nas investigações

Um calhamaço com centenas de páginas acumula poeira à espera da apreciação dos 32 parlamentares que integram — desde 28 de maio deste ano — a CPMI da Petrobras no Senado. São mais de 400 requerimentos pedindo acesso a documentos, quebras de sigilos fiscais e telefônicos e convocações de testemunhas e envolvidos no escândalo que, segundo a Polícia Federal, desviou R$ 10 bilhões dos cofres públicos. Sem a aprovação deles, as investigações da comissão seguem em banho-maria e ficam limitadas às informações fornecidas pela PF.

Desde a criação, os integrantes da CPMI da Petro — como foi batizada no Congresso — já receberam 791 requerimentos. Deles, 333 foram aprovados, mas 458 ainda aguardam a apreciação. Uma simples busca nos arquivos da comissão de inquérito no site do Senado revelam que 121 pedidos — ou seja, 26% — cobram as quebras de sigilos fiscais, telefônicos e bancários de mencionados no esquema de corrupção e das empreiteiras acusadas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de pagar propinas a políticos e empresas.

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