Covid-19: Vacinas com IFA brasileiro devem ser entregues a partir de setembro, diz Fiocruz

As primeiras doses de vacinas contra a Covid-19 produzidas com Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) brasileiro, fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), devem ser entregues ao Ministério da Saúde a partir de setembro. A previsão foi feita pelo diretor da Bio-Manguinhos, da Fiocruz, Maurício Zuma nesta sexta-feira (9).

Segundo a Agência Brasil, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participaram da assinatura de um memorando científico e tecnológico entre a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Fiocruz, na sede da entidade, no Rio de Janeiro.

O diretor explicou que a produção de um lote dura pelo menos 45 dias. Depois, há as etapas de controle de qualidade e caracterização. “Nós vamos ter que produzir alguns lotes, para que tenha validação. A gente acredita que setembro e outubro é a nossa expectativa para que a possa estar recebendo essa autorização da Anvisa e estar podendo liberar doses para o Ministério da Saúde”, estimou.

Zuma afirma que o prazo é longo porque há um processo obrigatório a ser seguido, incluindo adequações nas instalações do Bio-Manguinhos. “Para que a Anvisa possa nos conceder as condições técnico-operacionais. Só aí é que nós poderemos manipular agentes biológicos nessa área. A nossa expectativa é que maio ou junho a gente já esteja começando a produção do IFA nacional. Isto é um processo, leva um tempo”.

Também participaram da assinatura de convênio a reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Soraya Soubhi Smaili, e a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Ainda segundo a Agência Brasil, as duas instituições têm grande destaque em pesquisas e na produção científica nas áreas médica, biomédica, farmacêutica e de saúde coletiva, formam recursos humanos para o SUS (Sistema Único de Saúde) e atuam em áreas como ensino técnico e de pós-graduação em saúde.

Ambas mantêm um complexo de saúde constituído por hospitais, dispõem de uma rede de assistência, pesquisa clínica, observatórios de monitoramento epidemiológico e laboratórios, além de investirem em programas de inovação. Mais informações sobre o convênio estão disponíveis no site da Fiocruz.

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