Uma boa notícia para os produtores e agentes de cultura. A direção da Fundação José Augusto celebrou um termo de cooperação técnica com a Empresa Potiguar de Promoção Turística-Emprotur, que vai favorecer artistas e produtores do Estado, a partir de 1º de agosto. Com o convênio, as pautas do Auditório Lavoisier Maia, localizado no Centro de Convenções de Natal poderão ser locadas pelo preço de tabela do Teatro Alberto Maranhão-TAM, fechado para obras de restauração.
Para o jornalista Amaury Júnior, diretor geral da Fundação José Augusto, essa ação visa fortalecer a produção cultural potiguar e ameniza o maior gargalo do setor, que é a falta de equipamentos públicos. “A gestão das pautas será feita pelo Centro de Promoções Culturais da FJA”, informou. O Auditório Lavoisier Maia tem capacidade para 700 pessoas.
O prazo de duração do convênio será até junho de 2019, quando o governo estadual deverá entregar de volta à população de Natal, o mais antigo teatro público do Estado. As obras do TAM vão custar exatos R$ 7.743.385,76 e tem o prazo de conclusão previsto para o final do primeiro semestre do próximo ano.
Pela tabela divulgada pela Fundação José Augusto, produtores locais de apresentações musicais, dança, humor e teatro vão pagar a taxa mínima de R$ 500,00. Para produtores de outros estados do Nordeste, essa taxa sobe para R$ 600,00, enquanto que para os demais estados do Brasil, será cobrado R$ 800,00 por apresentação. A taxa de reserva corresponde a 50% do valor do valor cobrado pela pauta.
Produções de teatro infantil vão pagar a partir de R$ 500,00 por apresentação. A pauta sobe para R$ 550,00, no caso de produções de outros estados do Nordeste e para produções de outras regiões, o valor da taxa, fica estabelecido em R$ 600,00. Também será cobrado o adiantamento de 50% para garantir a reserva.
Os projetos que levam crianças ao teatro também estão contemplados com taxas que variam de R$ 300,00 a R$ 550,00, por apresentação. Nesse segmento também é cobrada a taxa de 50% no ato da reserva da pauta. Sensível a reivindicação da classe artística, o presidente da Emprotur, Rogério Pessoa destacou que o Turismo cultural é uma atividade importante para economia da capital e do estado. “Estamos abertos a parcerias que reforcem o papel do estado na prestação de um bom serviço à sociedade, em especial, a promoção turística, nos seus mais diversos segmentos”, disse.