A operação triangular entre MDB, PSDB e DEM ganhou alguns lances midiáticos, como outros que virão, para garantir a visibilidade de quem precisa hoje posar, pouco disfarçadamente, de adversário. Como naqueles truques de mágica em que o ilusionista sacode a cartola e tira de dentro um coelho, o DEM, numa convenção que teve a estatura do partido, lançou a pré-candidatura presidencial do chefe da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
O filho do ex-prefeito do Rio, César Maia, tem tantas chances de ser presidente quanto o coelho do tal mágico. Mas ficará de barriga de aluguel da própria legenda, e dos partidos do chamado Centrão, como mostrou a divergente Helena Chagas. Até que a candidatura tucana de Geraldo Alckmin se mostre a alternativa a um dos franco-atiradores dessa eleição: o capitão-deputado Jair “a minha especialidade é matar” Bolsonaro, lançado pelo PSL, ou o pedetista Ciro Gomes