Consultoria utilizou requisitos de planejamento para dimensionamento do hub

Foram utilizados como requisitos de planejamento para o dimensionamento do hub o banco de conexão (simultaneidade de múltiplas chegadas seguidas de múltiplas partidas que permitam a conectividade entre destinos, em um período de aproximadamente 6 horas); capacidade de pátio: máximo de 36 Aeronaves do Grupo LATAM de diferentes portes (Narrow-Body e Wide-Body) estacionadas simultaneamente e com a grande maioria conectada em pontes de embarque; e o processamento de passageiros: hub com alto percentual de passageiros em conexões na hora-pico (até 80% do volume estimado de passageiros nesse horário de concentração).

Além disso, foram avaliados os parâmetros operacionais típicos de um terminal, como nível de serviço, tempos de processamento por subsistema do aeroporto (como aparelhos de raios-x, esteiras de bagagens e outros), tempos mínimos de conexão, área de embarque suficiente para volume de passageiros em hora-pico, entre outros.

Baseado nos critérios técnicos avaliados, a Arup consultoria definiu as alternativas de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária para cada um dos três aeroportos envolvidos. Para o Rio Grande do Norte, a recomendação é seguir com a ampliação já prevista no Plano Diretor (“Master Plan”) do aeroporto, executando a expansão orgânica do terminal existente, com aumento da área de terminal e construção de um píer em continuidade ao terminal atual.

Uma das conclusões iniciais do estudo da Arup indica que os terminais atuais das três cidades envolvidas foram concebidos para operações ponto a ponto, sem características de um hub e, portanto, precisariam de adaptações para receber um centro de conexões de voos com as características desejadas pelo grupo Latam.

O secretário de Turismo do RN, Ruy Gaspar, falou sobre a reunião e qual o sentimento após a apresentação da análise. “Senti uma confiança muito grande por parte deles devido à postura que o Rio Grande do Norte teve desde o início, quando na primeira reunião que tivemos com a presidente da TAM, o governador Robinson Faria garantiu a redução do ICMS sobre o querosene de aviação como atrativo. Outra vantagem que nós temos é a nossa infraestrutura aeroportuária, com maior capacidade de expansão e completamente destravada porque já tem todas as licenças ambientais liberadas. Os outros estados não têm essa capacidade de expansão. Outras vantagens é que o nosso aeroporto é privado, ou seja, o RN não terá qualquer custo com as adequações que precisarão ser feitas”, disse.

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