Comissão da Câmara discute medidas contra seca atípica que deve afetar o Nordeste em 2024

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados discute, nesta quinta-feira (14), medidas para enfrentar a seca atípica prevista para o Nordeste entre fevereiro e maio de 2024.

A audiência pública foi proposta pelo deputado Fernando Mineiro (PT-RN), que aponta o perigo das consequências do fenômeno El Niño, junto com efeitos do aquecimento global, na região. “O alerta da seca anormal, por estar prevista para acontecer durante o período de chuvas, foi dado em novembro pelo climatologista Carlos Nobre e ganhou destaque em vários veículos de comunicação”, destaca o parlamentar.

Fernando Mineiro acrescenta que a comunidade científica cobrou dos governos federal e estaduais políticas emergenciais para atender à população do semiárido nordestino e diminuir prejuízos econômicos, principalmente na agropecuária. “Segundo estudos, as temperaturas no Norte e no Nordeste podem ficar entre 0,5°C e 2,5°C acima da média no ano que vem”, afirma o deputado.

Participarão da audiência a diretora-substituta do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – CEMADEN/MCTI, Regina Célia dos Santos Alvalá; a pesquisadora em Agrometeorologia da Embrapa Semiárido, Magna Soelma Beserra de Moura; o pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Carlos Nobre; o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de Pernambuco – Consórcio Nordeste, José Almir Cirilo; o técnico de Defesa Civil da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Johnny Amorim Liberato; e o Coordenador Executivo da Articulação Semiárido Brasileiro pelo estado de PE, Paulo Pedro.

Uma resposta

  1. A seca no Nordesde, em 2024, é, pelos os mais renomados Institutos de Meteorologia, dada como certa. Cerca de 1 milhão de pessoas, sem contar os animais e as plantas, depende da bacia do Rio Piranhas. Se 2024 for ‘seco’, até dezembro do ano vindouro, o rio Piranhas entrar em colapso. Que tipo de logística ou milagre trará água para essa região? Também: se, agora, nesse mês de dezembro está essa boca de caeira acesa, como serão as temperaturas, em dezembro próximo, depois de uma seca medonha?

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