Enquanto PMDB e PR causam dor de cabeça ao governo, o PDT se consome em uma disputa interna em torno da volta do partido ao comando do Ministério do Trabalho. Este é o resumo da história: os senadores do PDT não gostam da forma como os deputados do partido tentam pressionar o governo pela escolha de um dos integrantes da lista tríplice apresentada pela bancada, formada por Brizola Neto, Vieira da Cunha e Manoel Dias. No Senado, os pedetistas dizem ser adeptos do apoio incondicional, independentemente de cargos. E insinuam que os deputados tentam chantagear o Planalto.
Nesta quinta-feira, o líder do partido no Senado, Acir Gurgacz (RO), subiu à tribuna para marcar posição sobre o tema: “Nós queremos continuar apoiando todas aquelas ações importantes que a nossa presidente tem feito. Mas queremos deixar claro que, para isso, nós não precisamos estar em ministério”. Pedro Taques (PDT-MT) apoiou e criticou diretamente os deputados por negociar em nome do partido: “Eu não vejo e não dou essa legitimidade a quem quer que seja”, disse. Taques fez um apelo por “um PDT que não faz chantagens, que não coage a presidente da República”.
Da Veja