“Esvaziar os escaninhos da burocracia infértil”. Assim definiu em linguajar típico de juízes, desembargadores e advogados como principal meta prática para 2012 o coordenador da Rede Nacional de Cooperação do Judiciário, Ney José de Freitas, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao lançar ontem em Natal a proposta de fazer a rede de cooperação judiciária que deverá ser implantada no Brasil inteiro.
A proposta, apresentada em todos os Estados da federação, prevê replicar o modelo de cooperação entre juízes de todas as instâncias existente na União Europeia, e caso seja aplicada no Brasil até o fim do ano, como pretende o CNJ, deverá reunir os 16 mil juízes brasileiros e 91 tribunais dos cinco ramos da justiça: a comum (estadual e federal), e as especializadas (trabalhista, eleitoral e militar).