Cento e dezoito funcionários terceirizados do Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe), envolvidos nos serviços de digitalização, triagem e financeiro das correções das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram demitidos. Eles alegam que, com a diminuição de mão-de-obra à noite, o processo de entrega dos resultados pode demorar. O Cespe nega qualquer atraso.
Segundo alguns dos trabalhadores, não houve contrato escrito e vários dos pontos acordados verbalmente não foram cumpridos. Eles alegam que, no anúncio da vaga, prometia-se um salário de R$ 1,6 mil. “Após a entrada da empresa Virtual Empreendimentos Ltda., contratada pelo Cespe para a correção da prova, caiu para R$ 1.080”, diz Watson da Nóbrega, 33 anos, auxiliar administrativo na parte de digitalização.