Ceará concentrou 73% dos casos suspeitos de chicungunya no Brasil em 2017

Com quase 100 mil casos, o número de pessoas que tiveram febre chicungunya durante o ano de 2017 no Ceará foi mais que o triplo do apresentado em 2016, quando foram confirmados 31.482 casos. Considerando todos os casos suspeitos notificados (136.273), o estado respondeu por 73% dos registros de todo o Brasil – 185.605 casos prováveis, segundo o Ministério da Saúde.

De acordo com a técnica do Núcleo de Controle de Vetores da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Ricristhi Gonçalves, o pico foi causado pela suscetibilidade da população à nova doença, que começou a aparecer no estado no final de 2015, aliado à proliferação do mosquito Aedes aegypti. Dos 99.984 casos confirmados, 162 resultaram em óbito.

No ano passado, a secretaria implantou medidas para combater os focos do Aedes aegypti, transmissor da chicungunya e também da dengue e do vírus Zika. No período, foi liberado incentivo financeiro de R$ 10 milhões para ser distribuído entre os municípios que apresentassem bons indicadores, com cobertura de visita domiciliar por agentes de saúde e endemias, criação de comitês municipais e a realização do Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa).

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