Campos Neto: Brasil precisa de “esforço maior” para resolver o fiscal

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, voltou a chamar atenção para a necessidade de o Brasil trabalhar para equacionar a questão fiscal.

As declarações foram dadas durante participação do chefe da autoridade monetária em um evento em Cuiabá, promovido pela Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores do Mato Grosso (Fenabrave-MT) e pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de Mato Grosso (Sincodiv-MT).

Para Campos Neto, a situação fiscal do país ainda preocupa o mercado e não foi devidamente equacionada.

“Os juros são muito mais consequência do que causa. É óbvio que o juro no Brasil é alto, sabemos disso. Mas temos que ter um reconhecimento que o Brasil tem um problema fiscal e que alguma hora precisamos ter um esforço maior para resolver. Caso contrário, vai ser muito difícil daqui para frente”, alertou o presidente do BC.

Campos Neto ponderou, logo em seguida, que não estava fazendo uma crítica ao atual governo. “Este não é um tema deste governo, não é uma crítica. É algo que já vem de muito tempo”, afirmou.

O presidente do BC defendeu o avanço da agenda econômica no Congresso Nacional, com a aprovação de propostas que, em tese, podem dar mais sustentação fiscal ao país.

“O mundo ficou mais desafiador. É como se a barra tivesse subido e você tivesse de ser melhor aluno do que foi no passado”, concluiu Campos Neto.

Por Metrópoles

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