A Justiça Federal teve ontem de usar um auditório para fazer a primeira audiência da ação penal decorrente da Operação Monte Carlo.
Em um palco, ficaram os dois procuradores da República responsáveis pela acusação, o juiz e mais de 20 advogados de defesa.
Na primeira, Carlinhos Cachoeira e Gleyb Ferreira da Cruz –os únicos que permanecem presos– ficaram todo o tempo ladeados por agentes da Polícia Federal.
O réu Adalberto Matias, o Dadá, chegou a cochilar por alguns minutos.
Já Cachoeira fez piada. Quando o juiz perguntou se poderia chamá-lo pelo apelido, o empresário ironizou, sorrindo: “Quase ninguém me conhece por esse nome”.
Além de criticar as interceptações telefônicas feitas pela PF, os defensores atacaram a atuação dos procuradores da República por conta das perguntas feitas às testemunhas de acusação.