Uma das maiores asneiras já ouvidas recentemente nos bastidores da política potiguar surgiu durante a Marcha dos Prefeitos 2025, em Brasília. Espalhou-se a informação de que o grupo do prefeito de Mossoró, Alysson Bezerra (União Brasil), poderia caminhar junto com a direita potiguar nas eleições de 2026.
A hipótese foi recebida com ironia por analistas e aliados da oposição. Não há o menor fundamento em imaginar que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixaria de apoiar a direita do Rio Grande do Norte — liderada por Rogério Marinho (PL) — para se aliar ao bloco de Alysson Bezerra e da senadora Zenaide Maia (PSD).
Bolsonaro é, segundo fontes próximas, 100% alinhado com Rogério Marinho e o grupo formado pelo senador Styvenson Valentim (PSDB), o prefeito Paulinho Freire (União Brasil) e o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos). O resto, como dizem nos bastidores, é conversa para o boi dormir.
Caso Rogério decida não disputar o governo e assuma a coordenação da campanha presidencial de Bolsonaro, o nome natural do grupo para representar o bolsonarismo no Rio Grande do Norte seria o do ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias.
