Na conclusão da Conferência anual promovida pelo Conselho Pontifício para a Pastoral no Campo da Saúde, Bento XVI recordou a mensagem que, há cinquenta anos, o Concílio Vaticano II dirigiu aos doentes, recordando que não são “nem abandonados, nem inúteis”, porque, unidos à Cruz de Cristo, contribuem para a sua obra salvífica. Dirigindo-se particularmente aos profissionais e aos voluntários que exercem atividade no campo da saúde, o Papa lembrou que esta “singular vocação” requer “estudo, sensibilidade e experiência”.
Referindo a crise economia atual, que subtrai recursos à tutela da saúde, Bento XVI advertiu que os hospitais e as estruturas de assistência têm que repensar a própria função. E isso porque “a saúde é um bem universal a assegurar e defender”, não pode passar a “simples mercadoria sujeita às leis do mercado, portanto um bem reservado a