Bancos privados querem usar fundo de previdência na garantia de empréstimos

Depois do anúncio do pacote de incentivo ao crédito feito pelo Banco do Brasil, que aumentou o limite disponível aos clientes em R$ 43,1 bilhões, movimento que será endossado pela Caixa Econômcia Federal na segunda-feira, os bancos privados começam a traçar estratégias em conjunto para não ficarem para trás no mercado. Oficialmente, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e HSBC afirmam que estão “avaliando” a possibilidade de lançarem medidas semelhantes. Nos bastidores, entretanto, eles se movimentam para levar propostas ao Ministério da Fazenda, que deve receber na próxima semana o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal.

Entre as medidas a serem sugeridas pelos bancos está a permissão para que os fundos de previdência privada (PGBL e VGBL) sejam usados como garantia os empréstimos. Essa é uma questão central para as instituições, porque elas enfrentam indicadores de inadimplência bem maiores do que os bancos públicos. Dados do Banco Central mostram que a margem de lucro dos bancos é a principal responsável pelas altas taxas no país, com uma parcela de 32% na composição do spread, enquanto os impostos diretos respondem por 21% e o custo administrativo, por 12%. Daí a bronca da presidente
Dilma Rousseff.

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