Baixaria no campus de Caicó seria motivada por gratificação de R$ 4 mil reais?

A baixaria que tomou conta da eleição de escolha da nova diretoria do CERES – Centro Regional de Ensino Superior do Seridó, campus de Caicó, tem um motivo forte, segundo comentários da classe universitária. Está em jogo uma gratificação de R$ 4 mil reais para o cargo de diretor e vice-diretor.

Duas chapas concorrem ao pleito que será realizado no dia 25 de Abril. A primeira, intitulada Compromisso e Desenvolvimento, é encabeçada pelo professor Clóvis Almeida e como vice o professor Douglas Araújo. Eles são candidatos à reeleição. A segunda chapa é encabeçada pela professora Ione Morais e tem como candidato á vice o professor Camilo Rosa Silva.

Uma carta anônima foi distribuída no CERES e em vários locais da cidade. A carta denigre a imagem pessoal dos candidatos Ione e Camilo. São acusações cabeludas. Baixas e levianas. Um documento deplorável. Quem leu o teor da carta disse que ficou decepcionado.

A chapa concorrente, que disputa a reeleição, distribuiu um documento repudiando as agressões anônimas feitas contra seus adversários.

É amigo! E a campanha ainda nem começou! Pelo jeito vem chumbo grosso por aí. O que é uma vergonha em se tratando da mais importante instituição educacional da cidade: O campus universitário.

Dizem que vem aí uma investigação policial para chegar aos culpados. De onde a carta surgiu ninguém sabe ainda. Pelo menos por enquanto.

O que não faz uma gratificação de R$ 4 mil reais…Hem?

Respostas de 7

  1. Isso é bom pra desmascarar a verdadeira realidade dos que se intitulam como “cérebros pensantes” da cidade.

    Tem-se uma mentalidade equivocada quando se diz que uma universidade é local onde se concentram os filósofos, sociólogos, intelectuais, os moralistas, etc etc.

    Ledo engano. Na verdade, vemos que estes intelectuais não passam de falsários que querem passar uma imagem distorcida para se colocarem num patamar de superioridade. Não passam de mais uma banda podre da sociedade, com direito a toda sorte de perversidade.

    Já se foi o tempo onde o movimento estudantil e os centros acadêmicos revolucionavam este país. Agora, com episódios dessa natureza, só é motivo de vergonha.

    Ainda mais quando tudo o que movimenta esta briga é uma gratificação!

  2. Sou fã incondicional do Prof. Camilo Rosa, primeiramente, por sua inteligência, sua segurança nas suas palestras, por sua seriedade e ética. Este sim, é um perfil de um líder que deve ser dirigente, e não baixarias, mas, certamente, se houveram estas baixarias é pq estão incomodando.

  3. Olha, Robson, parabéns pelo blog. Essa baixaria no campus vem de gente pequena que não poderia jamais ter poder. Dra. Ione e Dr. Camilo são pessoas que só merecem nosso respeito e admiração. Que se cuidem aqueles que usam de meios escusos para desmerecer os adversários. Eu soube hoje no campus que admiradores da chapa de Dra. Ione e Camilo estão se reunindo para contratar um respeitável escritório de advocacia do Estado para processar esses malfeitores. Bem feito. Isso pode dar em demissão o que seria muito merecido.

  4. Olha Robson, sou estudante do Ceres e quero dizer que cartas deste nível sempre aparecem em eleiçoes, mas esta foi a pior. Ficou chato para Clóvis, para IOne e Camilo, mas é um momento sério de reflexão das cebeças pensantes que nos orientam….e se tudo que tem na carta for mesmo verdade? Que rumo o Ceres pode tomar ??? Gostei o comentário do JUSTO, em 31.03.07, pois é momento de reflexão, então são estas as pessoas que norteiam os rumos profissionais dos estudantes do Ceres? Muita indagação para ser feita…..pegue mais neste asssnto, as aleições estão próximas, fale no seu programa para o povo ler a carta e ter consciência…o problema é grave! E parabéns pela sua coragem em abordar todo tipo de assunto, de alto nível. Aluno do Ceres- Geografia.

  5. Prezado Robson Pires, sou mãe de estudante do Ceres, resido em Serra Negra e tomei conhecimento das baixarias que estão clamando nesta eleição para Diretor. Acho que a população seridoense deve ser respeitada, pois de lá saem os profissionais que iram nortear nossas vidas. Acho que a UFRN como um todo deve dizer não a este tipo de comportamento, e que os alunos e demais pessoas que têm formação deveriam votar NULO, em protesto as duas chapas, pois nehuma merece respeito, isto é baixaria para barzinho de quinta categoria, e não para centro acadêmico. E se tudo que fala na carta é verdade, pior ainda, e pior é que possa ter vindo da oposição ou de alunos revoltados com o ensino, que deve ser revisto, pois tem professor que ganha e enrola aula, e esta gratificação de 4.000,00 para Diretor e 2.000,00 para vice, além do salário, e eles ficam sem responsabilidade de sala de aula, só na administração e viajando e ganhando diárias, por isso a ganância pelo poder. Já aconselhei minha filha votar NULO, em PROTESTO. E você tem todo dever de publicar no seu programa e no seu blog, que nós aqui em Serra Negra somos fãs. Boa Sorte.

  6. Tenho admiração por sua pessoa Robson, pois não pouca ninguém para deixar a sociedade consciente dos fatos e das pessoas. Sou estudante do Ceres, e os Professores Clóvis, Ione, Camilo e Douglas não mecerem este desrespeito, ficou um clima chato para as duas chapas, uma acusando a outra. E se tudo que tem na carta for verdade, nós estudantes é vamos pagar o mico, nossos mestres: sem ética e respeito moral. Assunto bem abordado e que deve ser discutido mais, já que as eleições serão dia 25 de abril e nós estudantes temos que pensar muito em tudo isso, é momento de reflexão.

  7. Saudações, amigo Robson Pires.

    Quanto a este tema e em relação aos demais comentários do blog, entendo que um esclarecimento merece ser feito.
    É que, apesar de não ter tido contato direto com a famigerada carta anônima, os comentários gerados em torno da mesma nos dão conta da prática de um crime contra a honra (calúnia, injúria ou difamação).
    Por se tratar de tal modalidade de crime, o procedimento para investigação e punição do responsável pelo mesmo seria uma Ação Penal Privada (Queixa-Crime), podendo ser ou não precedida de Inquérito Policial, o qual, neste caso específico se mostra indispensável por não se saber quem foi o seu autor.
    Ocorre que, em se tratando de ação penal privada, a autoridade policial, o Ministério Público e o Juiz Criminal não poderão agir sem que as supostas vítimas requeiram isso. E se não houve investigação até o presente momento, tal se deu por um único motivo: nenhuma das vítimas (Prof. Ione ou Prof. Camilo) requereram que tal investigação fosse feita.
    Eu não estou questionando os motivos que levaram tais professores a não requerer tal procedimento até o presente momento, até porque é direito exclusivo dos mesmos promover ou não a punição dos culpados (lembremos que a ação penal é privada!). Contudo, na qualidade de professor do Curso de Direito, ex-aluno do CERES, advogado militante e cidadão caicoense entendo, com todo o respeito às partes envolvidas, que a ampla investigação destes fatos seria de suma importância para toda a sociedade seridoense, até mesmo para que se evitem interpretações equivocadas a respeito de todo o ocorrido.
    O meu mais sincero desejo é que a calma e a sabedoria continuem a reinar no CERES como sempre ocorreu e que este fato isolado, promovido por um pseudo-intelectual e que, caso faça parte do ambiente universitário nele não merece estar, não seja interpretado como sendo o “modus operandi” hodierno da nossa brilhante comunidade universitária.
    Um grande abraço a todos.

    Síldilon Maia Thomaz do Nascimento (advogado e professor universitário).

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