Após 18 meses, ‘faxina’ de Dilma deu em nada

limpezaJosias de Souza lembra que completou um ano e meio a pseudofaxina feita por Dilma Rousseff em 2011. Sob denúncias, foram ‘varridos’ da Esplanada sete ministros. Noves fora as demissões, não há vestígios de punições. Pior: parte do ‘detrito’ voltou a frequentar o gabinete da faxineira.

Foram ao olho da rua: Antonio Palocci (Fazenda), Wagner Rossi (Agricultura), Orlando Silva (Esporte), Pedro Novais (Turismo) e Mário Negromonte (Cidades), Alfredo Nascimento (Transportes) e Carlos Lupi (PDT). As repórteres Catarina Alencastro e Isabel Braga foram verificar o que se passou.

Palocci retomou a atividade de consultor que fez dele um milionário. Sumiu do PT. Rossi, trancado em seus rancores, também distanciou-se da rotina do PMDB. Só dá as caras de raro em raro, como na convenção que reconduziu o amigo Michel Temer à presidência da legenda, na semana passada.

Orlando ocupa uma cadeira do PCdoB na Câmara Municipal de São Paulo. Novaes e Negromonte retomaram seus mandatos na Câmara federal. Submersos, passam despercebidos. Viraram o que em parlamentês, o jargão do Parlamento, é chamado de “baixo clero”.

Quanto a Lupi e Alfredo, Dilma viu-se compelida a reabilitá-los como interlocutores. Negocia com eles a participação de cada legenda na reforma ministerial que está por vir. A presidente abre a porta do gabinete e tapa o nariz porque a hora é de montagem de palanques. E nessas horas, Dilma ensinou, “a gente faz o diabo”.

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