Álvaro Dias volta a defender prédios na orla: “Lugar mais agradável de morar”

O Prefeito de Natal (RN), Álvaro Dias (PSDB), voltou a defender nesta segunda-feira (13) que o novo Plano Diretor da cidade, que deve ser votado até o fim do ano pela Câmara Municipal de Natal (RN), permita a construção de prédios altos na orla marítima – o que hoje é proibido pela lei. Ele tem feito essa defesa em todas as manifestações públicas sobre o tema.

Durante evento na Casa da Indústria para discutir o novo Plano Diretor, o prefeito comparou Natal (RN) com Fortaleza (CE) e Recife (PE) e disse que gostaria que a capital potiguar tivesse uma orla verticalizada, como as capitais cearense e pernambucana, que permitem a construção de espigões de frente para o mar.

Atualmente, pelo Plano Diretor de Natal, na maior parte da orla só são permitidos prédios de até três pavimentos – a exceção é a região de Areia Preta. O principal argumento para a restrição é não prejudicar o visual da praia, um dos principais cartões-postais de Natal. Na avaliação do prefeito, a regra, no entanto, afasta moradores da cidade.

“Nossa orla, como toda cidade, nos principais corredores, é horizontalizada. Isso é um erro grotesco, porque o lugar mais agradável de se morar em qualquer cidade é na orla urbana. E aqui nós somos impedidos – pelas restrições do Plano Diretor, que restringiu muito a construção, a verticalização na orla. Nós pretendemos mudar”, enfatizou o prefeito.

Álvaro Dias criticou o fato de que a restrição é seletiva. Ele citou como exemplo o fato de que construir espigões em Areia Preta é permitido, mas na Praia do Meio, não. “A 100, 50 metros pode e depois não pode mais? Pretendemos corrigir isso com a aprovação do Plano Diretor”, disse o Prefeito de Natal (RN).

Apesar da declaração do prefeito, a proposta para o novo Plano Diretor enviada pela Prefeitura à Câmara Municipal não contempla mudanças na legislação sobre a verticalização da orla. A única alteração prevista é na Redinha – mesmo assim, com limitação. Se aprovado o Plano Diretor como foi enviado, o limite para construção de prédios para a região seria de, no máximo, 30 metros. Para o restante da cidade, o limite seria de 140 metros.

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