A primeira-dama de Natal, Nina Souza, está jogando pesado na política potiguar. Nos bastidores, o que se comenta é que Nina tem se movimentado em todas as direções — conversa com o PL de Rogério Marinho, mantém canais com o União Brasil do governador Alysson Bezerra e também com o Republicanos do ex-prefeito Álvaro Dias.
O problema é que Nina tem agido de forma cada vez mais individualista, guiada por um único projeto: se eleger deputada federal a qualquer custo. A primeira-dama, que gosta de se autointitular “dona do próprio nariz”, não tem medido as consequências de suas jogadas e parece não perceber o risco de desagradar a todos os lados ao mesmo tempo.
Nem mesmo o marido e prefeito de Natal, Paulinho Freire, parece escapar do ímpeto centralizador da “dama de ferro”. Nina quer mandar em tudo e se coloca acima de aliados e adversários, como se o tabuleiro político potiguar existisse apenas para servir aos seus planos.
A postura tem gerado incômodo e desconfiança entre os grupos que a cercam. Nina está esticando demais a corda — e corre o risco de ver o jogo virar contra ela.




