Manifestantes defendem Dilma em ao menos sete estados

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Movimentos e entidades convocam a população para ato nesta quinta-feira (20) por saídas populares à crise política e econômica e contra pautas conservadoras, com foco principalmente na atuação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Casa. A carta de convocação para o ato, assinada por dezenas de movimentos como MTST, UNE, MST, CUT e Uneafro, aponta três eixos, “Contra o ajuste fiscal! Que os ricos paguem pela crise”; “Fora Cunha: Não às pautas conservadoras e ao ataque a direitos!”; e “A saída é pela Esquerda, com o povo na rua, por Reformas Populares!”.

Carina Vitral, presidente da UNE, destacou em conversa com o JB o foco na defesa da democracia e a crítica ao ajuste fiscal do governo. “A gente da UNE, que já derrubou um presidente da República, sabe que para ter impeachment tem que ter crime de responsabilidade contra a presidente da República, e desta vez não existe indício, não existe sequer acusação contra a presidente da República. Então, os movimentos sociais sabem que a derrubada da presidente seria um golpe à democracia”, comentou Carina.

Carina reforça que não se trata de uma manifestação de defesa do governo, mas de um ato que buscar propor uma agenda dos movimentos sociais, de reformas populares, de reforma política, urbana, dos meios de comunicação, entre outras pautas. “É uma manifestação que pretende criticar também o rumo da política econômica que, em especial para a educação, tem afetado muito a nossa vida, com os [quase] R$ 10 bilhões de cortes no Ministério da Educação. Isso tem afetado recursos na pós-graduação, redução do Fies, o orçamento de investimento das universidades federais”.

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